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ELI Summit 2025: o Brasil que inova além das capitais

Entre os dias 4 e 6 de novembro, Natal recebeu o ELI Summit 2025, um dos principais encontros sobre ecossistemas de inovação e desenvolvimento territorial do país. O evento reuniu lideranças públicas, empresariais e acadêmicas para discutir como transformar territórios em ambientes férteis para inovação, colaboração e crescimento sustentável.


Delegação de Santa Catarina no ELI SUMMIT
Delegação de Santa Catarina no ELI SUMMIT

Durante os painéis, um ponto ficou claro: a inovação não tem CEP, tem propósito.

O que realmente diferencia os territórios inovadores é a capacidade de articular pessoas, empresas e governos em torno de uma visão comum.


Participar desse encontro deixou claro que os ecossistemas que prosperam são aqueles que conseguem alinhar visão, colaboração e continuidade. A partir das conversas e dos painéis, alguns insights se destacaram como lições valiosas para o futuro da inovação territorial no Brasil.



  1. Colaboração e engajamento: o novo poder da liderança local


    Em várias mesas, empreendedores e gestores públicos reforçaram que o desenvolvimento regional depende da confiança e da cooperação.

    Engajar o empresariado, abrir espaços de diálogo e criar pontes entre setores são hoje as bases de qualquer ecossistema bem-sucedido.


    Mais do que projetos isolados, o que transforma territórios é a construção coletiva e contínua, quando lideranças locais entendem que inovar é um esforço de todos.


  2. Ecossistemas de inovação: o Brasil além das capitais

    Um dos blocos mais comentados do evento foi a série “ELI além das capitais”, que mostrou como cidades médias e pequenas estão se tornando polos de inovação.


    Os cases demonstraram que não é o tamanho da cidade que define seu potencial inovador, mas sim a clareza de propósito e a força das conexões locais. Os ecossistemas têm mostrado que a inovação territorial é o motor do desenvolvimento regional, gerando oportunidades, empregos e novos negócios onde antes havia pouca articulação.


  3. Governança: o ativo mais valioso de um ecossistema


    Entre todas as falas, um consenso se formou: sem governança, não há continuidade.


    Painéis destacaram que a verdadeira maturidade de um ecossistema está na sua capacidade de se autogerir com papéis claros, processos definidos e uma rede ativa de lideranças comprometidas. Uma governança estruturada é o que garante a perenidade das iniciativas, evita a dispersão de esforços e permite que o território construa um legado sustentável e compartilhado.


  4. Inovação com propósito e identidade


    Outro insight recorrente foi a importância de alinhamento entre inovação e identidade local.


    Cidades que conectam sua vocação econômica, cultural e social aos projetos de inovação geram valor real e duradouro. Essa é a essência da especialização inteligente (RIS3): inovar a partir das forças do território, e não copiando modelos externos.



O ELI Summit mostrou que o futuro da inovação brasileira não está concentrado em poucos polos, mas espalhado em centenas de territórios que estão aprendendo a cooperar, se organizar e transformar desafios locais em oportunidades.


A mensagem final é clara: governança, colaboração e propósito são as chaves para fazer o Brasil inovar de forma distribuída, inclusiva e sustentável.


Na Exxas, acreditamos exatamente nesse princípio: a inovação acontece quando a governança dá forma à visão coletiva. Trabalhar lado a lado com ecossistemas, empresas e governos nos mostra, todos os dias, que territórios bem governados são territórios que aprendem, conectam e prosperam.

O ELI Summit 2025 foi mais uma prova de que o Brasil tem vocação para inovar, basta criar as pontes certas.





 
 
 

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